terça-feira, 16 de agosto de 2011

E eu...


Permanecia ali, parado, junto ao que restou de seu coração logo após a reviravolta que haviam feito dentro dele. Permanecia ali, esperando qualquer sinal, o mínimo que fosse, que o dissesse que aquela dor passaria, que seu coração iria se reconstruir. Permanecia ali, e iria permanecer por muito tempo, até que talvez um dia, alguém viesse o ajudar a juntar caco por caco de seu coração e tentar reconstruir, para se quebrar de novo, e de novo.

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